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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Piscicultores contabilizam prejuízos com estiagem no extremo oeste catarinense


Piscicultor Wolfart, caminha junto com os netos em um dos açudes praticamente secos na propriedade
Na quinta-feira (23) juntamente com o veterinário Benício Erbes, estive na linha Sete de Setembro, interior do município de São Miguel do Oeste. Nosso destino final era a propriedade do agricultor, Atelmo Wolfart, considerado um dos maiores piscicultores do município.

Veterinário, Benício Erbes
Logo que chegamos fomos recebidos pelos filhos, netos e três ou quatro cães de estimação do agricultor que apareceu em seguida. Nossa conversa começou em baixo de uma sombra de um pé de laranja, onde já havia algumas cadeiras. 

A casa de Wolfart fica em meio a grandiosos açudes, todos usados como viveiros para a criação de alevinos. Quando perguntei quantos reservatórios para criação de peixes havia na propriedade, o agricultor chegou a ficar em dúvida e mandou um dos netos conferir. Logo que o menino voltou ele chegou a conclusão de que trabalhava em pelo menos dez açudes e que chegava a produzir até 70 mil quilos de carde peixe por ano.

Contudo, o foco principal da matéria não era a produção, considerada alta em São Miguel do Oeste, e sim, os efeitos da estiagem na aquicultura. Wolfart contou que com a seca, dos dez açudes, atualmente, apenas em dois está sendo possível criar. Os demais secaram. A produção do piscicultor deve ter uma baixa de praticamente 50%. 

Depois de uma conversa ampla sobre os percalços da estiagem. Seguimos de carro com o agricultor até os açudes secos para que eu fizesse as fotos. Subimos até o alto de um morro para termos uma visão mais abrangente dos açudes. Calor escaldante morro acima, passamos cercas até chegarmos a sombra de uma árvore. De lá era possível ter uma visão panorâmica das consequências da estiagem na criação de peixes de Wolfart, que por várias vezes lamentava a situação.
Nesta imagem é possível ver pelo cindo açudes praticamente secos

Retornamos a propriedade e depois disso, Benício e eu nos despedimos de todos e retornamos para o centro de São Miguel do Oeste. Já perdi a conta do número de matérias que fiz ‘tentando’ retratar os efeitos da seca na região. Só para se ter uma ideia até o momento de acordo com a secretaria de Agricultura de Santa Catarina a estiagem que perdura por mais de 80 dias no oeste e extremo oeste do estado já contabiliza prejuízos de mais de R$ 600 mil no campo.

A matéria que desenvolvi com ajuda do veterinário e também do piscicultor está na edição de sábado (25) do Folha do Oeste.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Gastronomia


Restaurante Di Fiori
O bacana de fazer jornalismo é que você pode aprender e escrever sobre inúmeras coisas que em muitos casos se quer pensou em abordar antes. Há alguns dias decidi fazer parte da elaboração de um caderno especial para o Folha do Oeste. Um caderno sobre gastronomia. 

Não fiquei especialista no assunto – longe disso – mas foi muito interessante descobrir que aqui em São Miguel do Oeste há tantos estabelecimentos culinários que ainda não conhecia e melhor que isso, foi conhecer empresários comprometidos e satisfeitos com seus empreendimentos – ter trocado uma ideia com essas pessoas foi algo divertido, diria eu.

O caderno será lançado no dia 15 de fevereiro, dia em que a cidade São Miguel do Oeste comemora oficialmente 58 anos. Meus colegas de vendas, de diagramação e arte final e claro de reportagem – eu no caso – suamos a camisa para fazer esse trabalho que foi idealizada com a parceria de alguns poucos, mas importantes estabelecimentos que entenderam e acreditaram na proposta do caderno.

Quem é jornalista sabe o “desafio” que é para um profissional do ramo ter que trabalhar com matérias pagas. Na verdade não chega a ser algo difícil, mas foge um pouco dos preceitos do que se aprende na faculdade – de jornalismo. Porém quando se chega ao mercado de trabalho se percebe que em alguns casos temos que ser maduros o suficiente para entendermos certas coisas, e que esse tipo de matéria – encomendada – é prática de muitos veículos espalhados mundo a fora. 

Afinal, talvez antes de ser um veículo de comunicação que tem o dever e a função de informar a sociedade com a verdade dos fatos, esses veículos são empresas que precisa sobreviver – em meio às competições do mercado. Mas enfim, não quero me estender nesse assunto.

Restaurante & Vinícula Cavalli
O que quero mesmo registrar é que mais uma vez foi uma experiência relevante para minha vida profissional, já que foi um corre-corre de entrevistas e fotos e horas de sono a menos...

Seguem algumas fotos de restaurantes que trabalharam com nossa parceria. 

Restaurante Forno a Lenha
Restaurante La Pasa Grill
Restaurante Solairs